quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sacudindo a Educação

A semana foi sacudida por duas discussões acaloradas sobre a educação no país. Em primeiro lugar, o vídeo da professora Amanda Gurgel que expôs as mazelas da educação e colocou a secretária de educação do Rio Grande do Norte, os deputados e até o representante do Ministério Público no canto da sala, de castigo. A professora fez o seu discurso em uma audiência com apenas uns vinte gatos pingados na platéia, mas o vídeo foi colocado no You Tube e já tinha recebido mais de 83.000 200.000 visualizações até hoje*. É puro webpower! A outra discussão foi o papel ridículo da mídia que criticou o livro de Português distribuído pelo Governo Federal nas escolas, no qual a autora afirma que falar "os livro" não é errado. Passaram um vexame grande porque os linguístas saíram em defesa da autora e provaram que quem fala errado é a sua avó torta! O Eduardo Guimarães fez um post excelente no Blog da Cidadania e colocou o vídeo do programa "Entre Aspas" no qual dois especialistas da área a-ca-bam com a pretensão da mídia de querer falar certo. Imperdível!


* Até ontem (20/05) o vídeo da professora já tinha quase 600.000 acessos!

2 comentários:

Drika Sanz disse...

Adorei o vídeo da professora. Na verdade ela diz tudo que todos os nossos governantes e a sociedade precisam ouvir.

Thiago Pitaluga disse...

Essa professora traduz com verdade a realidade de todos os brasileiros que estão na educação pública. É difícil acreditar em uma mudança, pois, se no Brasil os representantes da nação além de, não estarem preocupados com a educação, e sim nos interesses que não mencionam a nação, ou até mesmo não existir um critério para ser representante do país como, ter uma formação superior no mínimo em gestão política. Porque ainda fica a velha fantasia que, vai mudar. É vergonhoso ver que o salário de alguns professores não pagam a vestimenta de um dos políticos, como bem elucidou a professora, educação pública no país na formação inicial e média não prepara o aluno para concorrer a uma vaga nas federais. Isso acredito ser separatismo e discriminação por classes. Hoje tudo está muito diferente, penso como será daqui uma geração, complicado!

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