quarta-feira, 29 de junho de 2011

fisl12

Estou vivendo uma correria nos últimos dias e no final de semana vou escrever com mais calma sobre as minhas atividades mais recentes. Na próxima sexta-feira vou participar do GT Educação que vai acontecer no fisl12, em Porto Alegre. O 12◦ Fórum Internacional do Software é o maior evento de software livre da América Latina, com atrações, palestras, oficinas, mostras e apresentações. Vou dividir a mesa "Projeto UCA - Avaliando trajetórias, pensando caminhos", com o meu querido amigo Simão Marinho, da PUC-MG. Vamos apresentar alguns resultados e perspectivas sobre o uso do software livre no Programa Um Computador por Aluno. O GT Educação contará também com a palestra do meu orientando Wilkens Lenon Silva de Andrade (Edumatec/UFPE), intitulada "A Pedagogia Libertadora do Software Livre" e, para finalizar, teremos a participação do professor Alex Sandro Gomes (CIn/UFPE) na mesa "Universidade e Software Livre - A academia e o compartilhamento do conhecimento", acompanhado dos professores Sérgio Amadeu (UFABC) e Nelson Pretto (UFBA). Imperdível!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Fim da JOVAED

Chegamos ao final de nossa atividade na JOVAED durante o final de semana e foi uma experiência que valeu muito a pena. A possibilidade de compartilhar conhecimento em eventos não formais como esse, eleva a possibilidade de criar espaços de aprendizagem em níveis infinitos. A minha percepção das atividades na JOVAED é uma mistura das filosofias do PLE com redes sociais e P2P. Obviamente, a flexibilidade dos eventos está relacionada com o perfil de quem coordena as ações e por isso mesmo o evento foi interessante: a coordenação do João Mattar refletiu exatamente o que ele acredita (e realmente pratica). As atividades refletiram o perfil dos seus coordenadores e cada um teve a oportunidade de escolher e participar do assunto que mais lhe interessava. A coordenação e os organizadores do evento estão de parabéns! Em relação ao nosso trabalho, eu desejava ter 50 participantes, esperava uns 20 e tivemos mais de 100! Na primeira semana, os meus dedos quase derreteram de tanto escrever no fórum. Fiquei muito impressionada com o alto nível de discussão dos participantes, me deram muito trabalho para refletir e estruturar as respostas. Acabamos encerrando a atividade depois do prazo, deixamos o ambiente aberto para quem quiser rever os materiais/discussões e tivemos uma ótima receptividade dos participantes. Agradeço aos participantes pela contribuição, aos companheiros de atividade pelo trabalho árduo: a Professora Thelma Panerai e aos alunos do mestrado Húrika, José Severino, Josivânia e Lúcia. Valeu pessoal!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

PLE

Mês que vem será realizada a The PLE Conference em Southampton, Inglaterra, de 11 a 13 de Julho. Eu estou muito interessada em pesquisar o conceito de PLE (Personal Learning Environment), mas ainda não consegui me organizar para encontrar tempo e colocar as leituras necessárias em dia. Vou tentar trabalhar nisso no próximo semestre. Eu fiquei sabendo do evento através do blog do Professor Carlos Santos e peguei a apresentação de David Alvarez (disponível abaixo) no blog do Professor Paulo Simões. Ufa, se isso não é um bom exemplo de rede, não sei mais o que é!

sábado, 18 de junho de 2011

Finalizando a disciplina Tópicos

Na última quarta-feira, encerrei a disciplina Tópicos em Tecnologias Educacionais - EaD e gostei muito do resultado dos trabalhos apresentados. Eu passei o semestre todo martelando na mesma tecla sobre a mesmice que encontramos nos cursos a distância e o desafio proposto para os alunos foi o seguinte: eles teriam que preparar uma aula, curso ou projeto, usando qualquer ferramenta que realmente fosse inovadora (ou apresentar uma proposta diferenciada para o uso de uma ferramenta já conhecida). Bom, eles não só cumpriram à risca o que eu tinha dito, como foram até além do que eu tinha imaginado e apresentaram propostas interessantes e provocativas. O grupo 1 apresentou a proposta Um jogo de semântica para uma aula de redação, utilizando o wikigame. A lógica da proposta é utilizar o hipertexto e gostei muito das possibilidades para o uso em outras disciplinas, como História e Geografia. O segundo grupo apresentou o uso do blog para pesquisa e repositório de materiais sobre a cidade de Glória do Goitá, terra dos grandes artistas de mamulengos. O terceiro grupo trouxe a proposta de usar o blog Desafios Matemáticos para os alunos da Educação Básica com o objetivo de desenvolver o raciocínio lógico que não é contemplado no currículo oficial das escolas. O quarto grupo a se apresentar propôs uma aula sobre a análise do Brega Nite na perspectiva dos Estudos Culturais, utilizando a ferramenta Voice Thread que permite a interação simultânea de vídeo, áudio e texto. O quinto e último grupo apresentou um projeto interessante para uma pesquisa de campo sobre o metrô de Recife (Avaliação Metrorec) utilizando a ferramenta Protopage. Gostei demais de todos os trabalhos, estou quase me convencendo de que sou uma boa professora e estão todos de parabéns!


#Atualização: a Cintia fez um post no blog dela com imagens da aula, vale a pena conferir.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Rio!

Semana passada eu estive no Rio e noves fora as coisas importantes do evento, adorei voltar a passear no centro do Rio e em Niterói. Onde mais eu poderia visitar uma exposição com o tema de extraterrestres e obras interativas? As esculturas de ET's azuis que podiam ser abraçados e acendiam luzes quando todos os envolvidos tocavam a mesma parte do corpo do ET, é a cara do Rio! O que dizer do prazer de reunir todas nós na mais tradicional confeitaria da cidade, a Colombo? Ou arrastar todo mundo para um lanchinho na Beira-Mar, a melhor padaria de Niterói? Eu venho repensando muito o meu papel como professora da pós-graduação e venho tentando estabelecer algumas interseções em dimensões mais amplas, além da formação acadêmica restrita ao produto final. Eu entendo que ética, relações interpessoais, comportamento e cultura, não estão dissociados da formação do pesquisador. No lesco-lesco das nossas atribuições como orientadores, estamos preocupados com a coerência metodológica e as cobranças estruturais do trabalho científico, mas todo o resto se configura como elementos tangenciais no processo de formação. Por isso mesmo, acompanhar as alunas do Edumatec pelos corredores da UERJ, pelas ruas do Centro do Rio e ao Museu de Arte Contemporânea de Niterói, me fez perceber a nossa importância enquanto professores (quase mentores) em níveis muito mais amplos. Definitivamente, preciso de uma revisão interna urgente sobre tudo que eu pensava que sabia e que nunca pensei em colocar em prática!


# O ponto alto da viagem foi conhecer o meu amigo virtual (e professor de Física) Sérgio Lima, um fofo que encantou a todas nós. Aproveitei o momento e dei abraços bem apertados nele. As amygues da blogosfera vão morrer de tanta inveja (do bem, é claro)!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Seminário Redes Educativas e as Tecnologias

Estou participando do VI Seminário Internacional As Redes Educativas e as Tecnologias (no Rio de Janeiro) e ontem assisti uma palestra muito interessante com o Professor Jacques Wallet, da Universidade de Rouen. O professor Wallet disse que as perguntas que nós fazemos hoje são as mesmas que fazíamos no passado sobre o uso de outras tecnologias. Ele mostrou um anúncio de 1920 que apresentava uma sala de aula com alunos dispersos e indisciplinados enquanto o professor lutava para manter a turma concentrada. O anúncio mostrava que ao usar o recurso de filmes em sala de aula, os alunos subitamente se tornavam verdadeiros anjinhos e o professor na ilustração do anúncio, estava calmo e satisfeito. Em suas pesquisas, Wallet trabalhou com três paradigmas sobre o uso das tecnologias na educação: a fratura digital, a inteligência coletiva e a diferença entre gerações. O primeiro paradigma foi descartado porque seria mais correto falar em fratura social e cultural, já que em muitos países pobres a inclusão digital não amenizou as diferenças sociais. O segundo paradigma ainda está em discussão porque nos últimos anos nenhuma descoberta significativa foi realizada pela inteligência coletiva, mas sim por grupos ou indivíduos. Para Wallet, o paradigma que está no centro da discussão sobre educação e tecnologia é o terceiro: a diferença entre gerações. Um aspecto interessante é que os jovens, adolescentes e jovens professores são nativos digitais e consumidores de serviços na web. Ele afirma que alguns benefícios no uso das tecnologias em sala de aula podem ser comprovados, mas que outros não, apesar de sua citação frequente em documentos oficiais. Os benefícios que não podem ser comprovados são: motivação, facilitação, transformação, massificação, redução dos custos e supressão dos professores. Existem três correntes hoje sobre o uso das tecnologias na educação: a primeira afirma que a escola é um lugar intocado e que as tecnologias devem ficar fora da escola; a segunda afirma que vivemos uma dissolução da estrutura da escola que está ameaçada pelo uso das tecnologias e a terceira corrente afirma que precisamos "domesticar" o uso das tecnologias nas escolas. Para o professor Wallet, inovação pedagógica e inovação tecnológica não são sinônimos. Participar de congressos e seminário é sempre muito cansativo, mas é muito importante constatar que as nossas pesquisas e estudos estão em sintonia com outros importantes pesquisadores do mundo.

domingo, 5 de junho de 2011

Mais uma eleição

Se existe uma coisa que o professor universitário faz quase semanalmente, é votar (eu não sei porque se exige apenas a parte de conteúdo e aulas nos concursos, nós passamos tanto tempo em reuniões e votações que deveriam incluir essa parte no processo seletivo também). A estrutura administrativa das universidades federais exige que quase tudo seja votado. Vota-se para quase tudo: saída para congressos, bancas, licenças, aprovação de projetos de pesquisa, licença capacitação, inclusão de disciplinas, solicitação de alunos etc. Enfim, se você disser “eu gostaria de solicitar” qualquer coisa na universidade, será formado um processo imediatamente que provavelmente resultará em votação em alguma instância. No mês passado tivemos eleição para reitor (quanta emoção!) e semana passada foi a eleição para a chefia de departamento. Na eleição para reitor usamos urnas eletrônicas bem chiques, mas na eleição para a chefia de departamento o glamour não foi tão grande: usamos as velhas cédulas em uma latinha mesmo... Como só tínhamos uma chapa concorrendo, a eleição não foi tão emocionante, mas é muito bom participar da engrenagem. Ter voz significa ter vez e realmente se sentir como parte da universidade. A chefia anterior se despediu com um belo discurso, tivemos distribuição de presentes, muitos agradecimentos e mensagens de boas vindas. A nova chefa do departamento é minha companheira de sala/cafofo (yes!) e terminamos o processo eleitoral com muitas comidinhas gostosas e (quase) todo mundo feliz!

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